12/11/2012

HÁ VIDA!!!! Depois de tudo HÁ VIDA!!!!

12.11.2012

Então, deu vontade de voltar aqui hj... mesmo tendo postado tão recentemente...
E hj trago algumas coisas que andei lendo na Facelândia, e que fazem todo o sentido na minha vida... Pq será, não é??? Quem está comigo, sabe dos segredos revelados em cada palavra!!!
Bom dia a todos nós!!

(esse é dedicado! há tantas pessoas que deveriam aprender isso! há quem eu amo ...)
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Martha Medeiros e Fabrício Carpinejar são únicos, eu simplesmente adoro e devoro tudo deles... hj me caiu em mãos este texto, e ele faz uma reflexão tão importante... há quem precise mto lê-lo, quem sabe, né... todos nós temos algo amputado em nós mesmos, ou pelo  Outro, ou por ATITUDES e ESCOLHAS  que tomamos na vida e não conseguimos consertar! Ou simplesmente não podemos, pq é tarde demais e o sofrimento alheio será fato, e ae... a culpa e a pena falam mais forte!!! Ou então, simplesmente pq não queremos sair da zona de conforto e deixamos sempre para depois, para "um dia", para mais tarde, para "ver e deixar acontecer", talvez esse seja o maior equívoco... mas cada  cabeça (e coração) uma sentença!!!  
Leiam, espero que curtam:

Amputações

Estamos falando de tudo que é nosso, mas que teve que deixar de ser na marra, em troca da nossa sobrevivência emocional

Quando o filme 127 Horas estreou no cinema, resisti à tentação de assisti-lo. Achei que a cena da amputação do braço, filmada com extremo realismo, não faria bem para meu estômago. Mas agora que saiu em DVD, corri para a locadora. Em casa eu estaria livre de dar vexame.

Quando a famosa cena se iniciasse, bastaria dar um passeio até a cozinha, tomar um copo d´água, conferir as mensagens no celular, e então voltar para a frente da TV quando a desgraceira estivesse consumada. Foi o que fiz.

O corte, o tão famigerado corte, no entanto, faz parte da solução, não do problema. São cinco minutos de racionalidade, bravura e dor extremas, mas é também um ato de libertação, a verdadeira parte feliz do filme, ainda que tenhamos dificuldade de aceitar que a felicidade pode ser dolorosa. É muito improvável que o que aconteceu com o Aron Ralston da vida real (interpretado no filme por James Franco) aconteça conosco também, e daquele jeito.

Mas, metaforicamente, alguns homens e mulheres conhecem a experiência de ficar com um pedaço de si aprisionado, imóvel, apodrecendo, impedindo a continuidade da vida. Muitos tiveram a sua grande rocha para mover e, não conseguindo movê-la, foram obrigados a uma amputação dramática, porém necessária.

Sim, estamos falando de amores paralisantes, mas também de profissões que não deram retorno, de laços familiares que tivemos de romper, de raízes que resolvemos abandonar, cidades que deixamos. De tudo que é nosso, mas que teve que deixar de ser, na marra, em troca da nossa sobrevivência emocional. E física, também, já que insatisfação é algo que debilita.

Depois que vi o filme, passei a olhar para pessoas desconhecidas me perguntando: qual será a parte que lhes falta? Não o “Pedaço de Mim” da música do Chico Buarque, aquela do filho que já partiu, mutilação mais arrasadora que há, mas as mutilações escolhidas, o toco de braço que tiveram que deixar para trás a fim de começarem uma nova vida.

Se eu juntasse alguns transeuntes, aleatoriamente, duvido que encontrasse um que afirmasse: cheguei até aqui sem nenhuma amputação autoprovocada. Será? Talvez seja um sortudo. Mas é mais provável que tenha faltado coragem.

Às vezes o músculo está estendido, espichado, no limite: há um único nervo que nos mantém presos a algo que não nos serve mais, porém ainda nos pertence. Fazer o talho sangra. Machuca. Dói de dar vertigem, de fazer desmaiar. E dói mais ainda porque se sabe que é irreversível. A partir dali, a vida recomeçará com uma ausência.

Mas é isso ou morrer aprisionado por uma pedra que não vai se mover sozinha. O tempo não vai mudar a situação. Ninguém vai aparecer para salvá-lo. 127 horas, 2.300 horas, 6.450 horas, 22.500 horas que se transformam em anos.

Cada um tem um cânion pelo qual se sente atraído. E um cânion do qual é preciso escapar.

Martha Medeiros

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Ninguém vai aparecer para salvá-lo... maior verdade do texto: é preciso ter CORAGEM, e sim, fazer por si mesmo, mesmo que pareça muito egoísmo. Suportar tudo e saltar o Cânion... De que adianta estar aprisionado a regras, conceitos e a uma forma de vida, se não é isso que lhe faz feliz? Dói mudar e romper? Claro que sim. Mas tudo nessa vida se transforma, o AMOR tb, o DESEJO  mais ainda  ( só pra lembrar de que não estou falando de desejo sexual, mas o que dá movimento a vida!). De que adianta se conformar com algo cômodo e rotineiro, se o maior desejo, lá no íntimo é ESTAR EM OUTRA VIDA E SER REALMENTE O QUE SE É? 
Difícil isso, né. Mas não impossível!!!  E sei mto bem do que estou falando. 
Há SOLIDÃO, sim. Há LÁGRIMAS. Há MEDOS E RECEIOS... MAS HÁ VIDA!!!! Depois de tudo HÁ VIDA!!!!  É só correr atrás de seus SONHOS!!!



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Pois é, palavras soltas na mente, devaneios registrados....
Até mais!!!

E:
Paz! Luz! Amor, mto amor! Desejo! Segundo a lei tríplice: 
"Tudo que desejares para o outro, que lhe volte três vezes com maior intensidade!!! "
Então: o mesmo para vc!!!

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