30/08/2007



QDO EU ANDO MEIO ASSIM... MEIO DOWN... VOU PRA PORTO E BAH!!! TRI LEGAL..... COISA DE MAGIA , SEI LÁ......QUE SAUDADE DA REDENÇÃO...DO FRIO... DA GALERA DO BEIRA RIO....

29/08/2007




ANGELS (Robbie Williams)
I sit and wait
Does an angel contemplate my face
And do they know
The places where we go
When we’re gray and old
’cause I've been told
That salvation lets their wings unfold
So when I’m lying in my bed
Thoughts running through my head
And I feel the love is dead
I’m loving angels instead

And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I’m right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won’t break me
When I come to call she won’t forsake me
I’m loving angels instead

When I’m feeling weak
And my pain walks down a one way street
I look above
And I know I’ll always be blessed with love
And as the feeling grows
She breathes flesh to my bones
And when love is dead
I’m loving angels instead

And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I’m right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won’t break me
When I come to call she won’t forsake me
I’m loving angels instead

And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I’m right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won’t break me
When I come to call she won’t forsake me
I’m loving angels instead

28/08/2007


(Andre Brito)


"O amor vem por nada. Do nada. De nada" ( Fabricio Carpinejar)

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25/08/2007


Tu Tens um Medo

Acabar.
Não vês que acabas todo o dia.
Que morres no amor.
Na tristeza.
Na dúvida.
No desejo.
Que te renovas todo dia.
No amor.
Na tristeza
Na dúvida.
No desejo.
Que és sempre outro.
Que és sempre o mesmo.
Que morrerás por idades imensas.
Até não teres medo de morrer.
E então serás eterno.
Não ames como os homens amam.
Não ames com amor.
Ama sem amor.
Ama sem querer.
Ama sem sentir.
Ama como se fosses outro.
Como se fosses amar.
Sem esperar.
Tão separado do que ama, em ti,
Que não te inquiete
Se o amor leva à felicidade,
Se leva à morte,
Se leva a algum destino.
Se te leva.
E se vai, ele mesmo...
Não faças de ti
Um sonho a realizar.
Vai.
Sem caminho marcado.
Tu és o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
Sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares.
Sê o que renuncia
Altamente:
Sem tristeza da tua renúncia!
Sem orgulho da tua renúncia!
Abre as tuas mãos sobre o infinito.
E não deixes ficar de ti
Nem esse último gesto!
O que tu viste amargo,
Doloroso,
Difícil,
O que tu viste inútil
Foi o que viram os teus olhos
Humanos,
Esquecidos...
Enganados...
No momento da tua renúncia
Estende sobre a vida
Os teus olhos
E tu verás o que vias:
Mas tu verás melhor...
... E tudo que era efêmero
se desfez.
E ficaste só tu, que é eterno.

Cecília Meireles
imagem: Andre Brito (www.andrebrito.com/NUS.htm )
poma: Cecília Meireles (www.fabiorocha.com.br/cecilia.htm)
Andre Brito é um fotógafo de valor toda sua obra é linda...vale a pena conferir.
Cecília Meireles dispensa apresentações.... ícone na literatura brasileira, mulher de coragem ao inserir-se no mundo literal cujo lugar era reservado aos homens!!!!
Imagem e poema... que tocam a alma da gente!!!

21/08/2007

Olá.... nada como um pai dedicado....




Minha irmã é minha amiga.... disso ninguém duvida!!!

12/08/2007


Olá...

Meus irmãos, são as pessoas que merecem tanto amor e carinho qto eu possa dar. Tivemos uma infância mto feliz; apesar disso brigávamos mto, cada um querendo marcar seu território, mas estávamos sempre juntos. A adolescência foi marcada pela ausência, cada um tratou de escolher seu caminho ... e foram caminhos bem diferentes. Mas como o amor entre nós é tão grande, tratamos de nos unir novamente. Cada um com sua vida, suas escolhas, suas diferenças... mas tão próximos qto poderíamos ser. Amo demais essas duas criaturas, meus irmãos, meus amigos verdadeiros..... são eles que me apoiam, me escutam, me compreendem; são eles que nunca julgam minhas ações e sim alertam qdo necessário. Que mesmo distantes , estão sempre comigo, nunca me abandonam, nunca me excluem, nunca desistem de mim....Parecem aqueles irmãos mais velhos, no entanto, sou eu quem os viu crescer e até ajudou na criação.
Meus irmãos.....
Como me orgulho em tê-los comigo....

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RETRATO ( Cecília Meireles)

Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.

Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.

Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
-Em que espelho ficou perdida
A minha face?
Esse poema da Cecília Meireles é tudo de bom...mtas vezes me procuro mesmo, principalmente quando esqueço quem fui e quem sou. Qdo deixo de acreditar em mim. Mesmo passando por momentos difícieis, como agora, mesmo com medo do que o futuro reservou pra mim, mesmo que eu esteja abandonada, sozinha; sabendo que quem eu mais confiava e por quem dediquei quatorze anos da minha vida, tenha preferido me virar as costas, preciso me lembrar de que não posso olhar no espelho e perder a visão daquela mulher que sempre lutou pelas suas coisas e nunca se rebaixou, ou se humilhou, ou pisou nos outros. Não é a toa que tenho inteligência e capacidade de enfrentar tudo de cabeça erguida. Não é essa tristeza que vai me fazer desisitir da vida, do meu filho, do meu futuro, da minha felicidade.
Agradeço sempre por ter pessoas maravilhosas que estão do meu lado , como agora, meus irmãos, alguns raros amigos, outros novos amigos..... que me enchem de coragem, de força e não deixam com que eu esqueça de ser feliz!!!!
Tudo na vida passa.....

07/08/2007


O MARIDO NOS FILHOS
(Fabrício Carpinejar)

Os filhos não desanimam o casamento. Eles nos ensinam novamente a casar.

Sei que não é razoável o que estou afirmando. Não sou razoável, alguém deseja ser? Razoável é sentenciar que os filhos tiram o tempo do namoro, interpelam a todo segundo por banalidades, brigam quando estamos lendo, atendendo ao telefone ou concentrados.
Razoável é concordar que não há com quem deixar as crianças em mais de uma noite para sair e os programas tornam-se mais caseiros, a falta de opção converte os incansáveis sedutores em amigos dorminhocos.
O frio, um DVD, o cansaço do trabalho são desculpas para não tentar algo diferente e superar a escassez de assunto numa mesa de restaurante.

O risco da separação aumenta porque o amor não é mais prioridade.

Mas não consigo confiar nessa hipótese.

Os filhos estão nos oferecendo aulas de graça (força de expressão; trata-se de fiado, um dia eles cobram).

Vicente me prepara para ser um bom marido. Com seus cinco anos. E sua timidez carismática. Não dependo de muita concentração. É seguir seus gestos. Virar um mímico em minha casa. Um clown de suas pausas e feições. Eu me preparei para assistir ao jogo do meu time no estádio. Fazia frio (6º), a noite ia alta e teria uma estrada pela frente.
Convidei o Vicente, com a certeza que aceitaria no ato, logo agradeceria e correria ao quarto para se fardar. Porém, ele me questionou:
- Que horas vou voltar?
- 1h, acho.
- Desculpa, pai. Mas vou pegar a mãe dormindo, e quero ver sua boniteza acordada.

Notei que ele roubou minha fala. Era a resposta perfeita de marido. A frase consagradora.

Compensaria uma louça empilhada, uma toalha molhada na cama, um pote de xampu virado, divorciado da tampa, o azedume no almoço da sogra, a lâmpada que não troquei na área de serviço.

O filho me substituía enxergando a minha demora.

Se sua mãe não estivesse escutando, cometeria um plágio sem pudor.

Ao sair, enxergo o guri no quarto, com uma vozinha esquisita, abafada, de marionete. Intuí que estivesse brincando com seus bonecos, falando por eles, como criança gosta de fazer para povoar a solidão.

Mas conversava com sua mãe. Interrompi.

- Que voz é essa, Vicente?

- Voz? A minha!

- Não, nunca usou essa voz comigo. É uma vozinha dodói, diferente.

- É a voz que uso com a mamãe. Tem uma voz para cada amor.

Espantei-me. Ele seqüestrou pela segunda vez a minha parte no roteiro. Descobri que utilizo a mesma voz com a minha mulher, e deveria ser outra, para ela não me confundir comigo mesmo.


Esse texto do Fabrício é muito interessante, não acham??? os filhos entram na nossa vida e é por eles que vivemos, a maioria das vezes nos esquecendo que antes deles, tínhamos um casamento , onde o marido era a figura central , e por ele e pelos sonhos que tínhamos juntos é que vivíamos...... depois tudo muda.
Não estou reclamando, apenas refletindo o que seria da minha vida sem meu filho...... talvez nada do que vivo hoje . Mas sinceramente, não voltaria no tempo, se fosse para escolher, viveria mil vezes essa experiência de ser mãe. Filho é para sempre.... marido? Não.
O casamento deveria ser uma constante redescoberta...... redescobrir o amor é fundamental.... mas como se faz isso? Será que vale a pena? Até onde somos capazes de renovar????
Estamos em constante mudança, e quando o outro não acompanha , não compreende e começa a trilhar seus próprios caminhos, é porque está na hora do ponto final.
Não há porque ficar com alguém que não te ama, não te deseja, não quer compartilhar contigo todas as coisas, sem exceções. Egoísmos não cabem num casamento.
Sonhos sim, planos de uma vida melhor, sim...... idealizações de se tornar velhinhos vivendo sempre um para o outro... sim, de ver seus filhos se tornarem homens honestos, sérios, capazes.... sim. Isso não é e nem deve ser um fardo. Se for algo tão pesado assim para suportar..... é hora de cair fora mesmo.
O que fica é uma sensação de perda tão grande, que pensa-se na impossibilidade de se recomeçar..... no medo de enfrentar o que virá..... na decepção de ter que se justificar perante os outros , porque você não foi suficentemente capaz de manter acesa a chama desse amor que um dia os uniu. A mágoa de saber que você já não é interessante, nem sensual, nem sexy... que não desperta mais no outro o desejo e a vontade de intimidade......
E quando essas atitudes partem do outor e não de você, a coisa parece ficar mais dolorosa ainda...
Caem -se as máscaras.... e a dor persiste, até você sentir-se forte o suficiente para encarar o mundo de frente e dizer: Eu sou mais eu... eu consigo.... eu não preciso ser tão pouco.... não preciso de você!!!!

05/08/2007

(créditos: QP Baú de Idéias)


Olá.... hoje voltei um tanto melancólica , não queria deixar de postar algo, mas também estou mto chateada pra ser otimista e a Mi de sempre.....
Às vezes sinto que não vou conseguir dar conta de tudo, me sinto sozinha, incapaz...... Daí penso em todas as coisas maravilhosas que acontecem em minha vida, e melhoro aos poucos.....
Sempre tive orgulho de ser quem sou, sempre desejando ser melhor a cada dia; tento me empenhar para as coisas darem certo, para eu fazer quem me ama feliz. Mas nem sempre isso acontece. Enfim, não dá para quere tudo...
O que eu não esperava era levar um "soco tão forte na boca do estômago", como diz o ditado, que me fez despencar assim. São tantas coisas pra se pensar, tanto pra se resolver.... tenho sérias decisões a tomar, que serão decisivas para o meu futuro e do meu filho. Mas o tempo está sendo meu inimigo número um!!!!
Preciso terminar minha graduação, mas vai levar um ano e meio ainda.. ...
Preciso pensar em como vou enfrentar e o que vou fazer em relação às decepções que aconteceram...
Se fico aqui, se vou embora, se sinto raiva, se choro, se me calo, se grito, se fico sozinha, se peço ajuda.... arf..... queria sumir!!!!!

Ok....... vou superar mais essa!!!!

Li, esse fragmento de texto no site do Fabricio Carpinejar.... bem legal.....

Hoje não vou escolher (Fabrício Carpinejar)
A vida não são escolhas. Escolhemos mais do que precisamos. Escolhemos mais do que queremos. Escolhemos para nos convencer de que avançamos e que somos importantes. Escolher transmite a sensação de decisão: estamos mandando em nossa vida. Pára um pouco, sem nada para fazer. E veja o medo que temos de não estar respondendo alguma coisa, alguma ordem, alguma urgência. Pára um pouco, o mundo não vai nos demitir. A família não vai nos demitir. Os amigos não vão nos demitir. Só perdemos o que não somos. O medo de ser esquecido nos afasta da própria solidão. Transformamos tudo em urgência. Então, não há mais urgência. Há a imperiosa aparência de se manter ocupado e ativo. Ocupado é reagir cada vez mais rápido no trabalho, no amor, no repertório prosaico. Reagimos, não agimos. Escolhemos não ponderando se é realmente uma opção, ou apenas uma seqüência. Desvalorizamos as escolhas ao igualá-las.





(créditos: Kit by July, Word Art:by grupo criando kits)