16/04/2008

Sim, este post é um plágio descarado do blog do Fabrício Carpinejar..... copiei até a figura. Por quê?
1- Sou fã desse cara, amo de paixão tudo o que ele escreve.
2-Porque hj é um daqueles dias em que eu daria tudo pra estar em outro lugar, em outro tempo, com outra vida.
3-Porque minha vontade é pegar o telefone nesse exato momento, e são 20:38 de quarta -feira e ligarrrrrrrrrrrrrrrrr..... matar essa saudade que me acaba!!!!
4-Porque encontrar O grande amor pra TODA vida é mto mais que uma utopia...
5- E, que droga.... estou na maior TPM da história!!!! Risos....

O cara falou tudo.... quem vive ou já viveu um relacionamento intenso sabe mto bem e entenderá o que ele diz: Mas LEIA até o fim!!!!!

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ILUMINURA DO BANCO DA PRAÇA
Fabrício Carpinejar

Você não perguntou se eu podia, ou se devia.
Você não me diminuiu para se sentir mais forte.
Você não se escandalizou com a mentira; eu não completei a verdade.
Você não pensou no futuro, não pesou as conseqüências, não penou antes da hora.
Você não se protegeu do que desconhecia. Não alertou que sofreria comigo, e que depois não sairia ilesa.
Você não me forçou a adivinhá-la.
Não apelou para o bom senso.
Você não me inventou, muito menos queimou o rascunho.
Você não me ameaçou com gentilezas.
Não me incriminou com seus temores, não explicou seus traumas.
Não se fez de vítima como se eu estivesse atacando.
Não, você me carregou nos ombros pela cintura. Os dois dedos dentro do meu cinto empurrando a dança.
Não me solicitou prova, testemunhas, sinais.
Não emprestou a Deus o que acontecia em segredo. Você lembrou do sinal-da-cruz longe da igreja.
Não me julgou por antigos amores.
Não me condicionou a amar como estava acostumada.
Não esperou que eu pronunciasse o que vinha escrito em carta.
Você me olhava com os cabelos.
Você não pediu fiança, recompensa, para se entregar.
Você veio com a roupa do corpo, com o corpo ainda sem culpa.
Você me fechou em suas pernas e deixou a porta aberta do quarto.
Você me exilou no desejo para me repatriar aos poucos.
Você esqueceu as janelas chiando na cozinha.
Você foi incapaz de me constranger quando desisti de responder.
Você não me incitou a casar contigo, não me incitou a namorar.
Você não isolou minhas frases, não alegou que era uma fase.
Você me perdoou como se não existisse. Você me fez existir para que perdurasse.
Você não me reclamou distante, não cobrou que mandasse notícias.
Você desaparecia quando desaparecia e voltava quando voltava.
Você me afirmava quando me confundia.
Você segurava a nudez para que subisse.
Você não me comparou a ninguém, muito menos aquilo que já fui.
Você não me subornou com a infância ou com o medo da morte.
Você não explorou meus segredos para usá-los.
Você não quis que falasse para preencher as falhas.
Você arredondou os defeitos pela pressa de cuidá-los.
Você foi generosa com os meus ouvidos, confiando mais no vento do que na palavra.
Você me permitiu.
Você me entendeu ao não entender.
Você não teve nada a ver comigo - finalmente eu não me repetia.

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2 comentários:

  1. Oi amiga...adoro seu blog...adoro ler o que vc posta...continue assim...beijoss

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  2. Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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Obrigada pela visita! VC ME FEZ EXTREMAMENTE FELIZ!!!